Jornal MidiaPros

OmniTouch transforma qualquer superfície em interface por toques

Da pele para qualquer coisa

Em 2010, pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, criaram uma tecnologia inédita de interface, que permite transformar a própria pele em um teclado virtual.
Eles a batizaram de Skinput - uma mescla de skin (pele) e input (entrada de dados).

Skinput: pele substitui touchpads e telas sensíveis ao toque

Agora, em colaboração com a Microsoft Research, eles aprimoraram a tecnologia e a rebatizaram de OmniTouch - uma tecnologia que transforma qualquer superfície em uma interface por toque.
Como não poderia deixar de ser, a OmniTouch incorporou a tecnologia do Kinect, que substituiu os sensores acústicos por uma câmera para rastrear os dedos do usuário sobre as superfícies.
O ganho é que os controles podem ser projetados em qualquer superfície, sem exigir a instalação dos sensores.



Aplicativos ajudam usuário a achar celular e tablet após roubo ou perda

Polícia tem conseguido prender suspeitos com a ajuda de rastreamento.

Conheça programas que localizam remotamente os aparelhos.

Têm sido frequentes os casos de criminosos encontrados pela polícia com a ajuda de smartphones ou tablets equipados com sistemas de rastreamento. Na noite de segunda-feira (17), por exemplo, um celular  ajudou a polícia a localizar e prender dois suspeitos de roubo em São Paulo (veja reportagem ao lado). Em Minas Gerais, um tablet foi recuperado com a ajuda de um aplicativo do tipo no último dia 12 de outubro. No Mato Grosso do Sul, uma jovem usou o programa para encontrar o celular que havia sido roubado em uma festa, no início deste mês.
Apesar das críticas de que esses aplicativos podem diminuir a privacidade dos usuários, os programas de rastreamento podem ser úteis na hora de localizar um smartphone ou tablet que tenha sido perdido ou roubado. Apesar disso, é preciso lembrar que os aplicativos não são totalmente eficientes –se, por exemplo, acabar a bateria do aparelho e ele for desligado, não há como determinar sua localização.





Veja quais são as novidades da nova versão do sistema Ubuntu
Sistema operacional de código aberto traz loja de aplicativos.

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Canonical cumpre o seu cronograma semestral de liberar uma nova versão do seu sistema operacional de código aberto, que desde o dia 13 de outubro, já está disponível para download. A versão 11.10 do Ubuntu, que também é conhecida por "Oneiric Ocelot" tem como pontos fortes o refinamento da interface gráfica desenvolvida pela própria Canonical,  novas funcionalidades e melhorias que serão apresentadas pela coluna.
Para que um sistema operacional possa cair no gosto dos usuários, já não basta ser estável e funcional. É preciso também oferecer uma interface gráfica rica em detalhes, que seja intuitiva e que nem por isso precise contar com um computador de última geração para poder executar confortavelmente o sistema. E é isso que o Ubuntu tem oferecido aos seus milhões de usuários espalhados pelo mundo.
Já foi o tempo em que usar um Linux no PC era privilégio de usuários avançados. A cada versão do Ubuntu ele se torna mais fácil de usar, até mesmo pelos usuários novatos do sistema do pinguim. A coluna já mostrou como se instala o sistema operacional no PC.
O Ubuntu é compatível com praticamente todo o hardware disponível no mercado, exceto em alguns casos muito específicos, em que é preciso por a "mão na massa" para a instalação de drivers tidos como "proprietários".
Mais intuitivo
Na versão 11.10 o Ubuntu Linux recebeu melhorias na interface gráfica (Foto: Reprodução)
Desde a versão 11.04, a interface gráfica padrão é a Unity, que na versão 11.10 recebeu melhorias no recurso de acesso rápido aos arquivos e aplicativos. Além de contar com uma elegante interface, o utilitário ficou mais organizado, exibindo todo o conteúdo de forma categorizada. Outra mudança foi a inclusão de um botão único no topo da barra de ferramentas. O comportamento das janelas também mudou. Agora, em vez de os arquivos serem exibidos em telas separadas, todo o conteúdo fica disposto em abas internas, também chamadas de "lentes".




Impressora 3D mais barata permite criar objetos em casa

Máquina mais simples custa R$ 5,7 mil e pesa 17 kg.

Impressora usa fios de plástico para desenhar peças.

Modelos mais baratos de impressoras que produzem objetos tridimensionais de plástico, chamadas impressoras 3D, começam a chegar ao mercado brasileiro. A empresa Robtec lançou no Brasil duas opções de impressoras 3D com preços mais acessíveis que permitem ao usuário criar objetos como capinha de celular ou peças de Lego.

Um dos modelos custa R$ 5,7 mil e permite imprimir pequenas peças em cerca de 20 minutos. Antes, impressoras 3D custavam a partir de R$ 60 mil e eram adquiridas apenas por grandes empresas. “Essas máquinas estão mais baratas porque são menores, o que limita o tamanho dos objetos, e por não proporcionarem tanto acabamento e precisão”, explica Luiz Fernando Dompieri, diretor-geral da Robtec.

Agora, consumidores domésticos podem ter a máquina para produzir peças de decoração ou como hobby. “No dia do lançamento, um cliente comprou uma das máquinas para tê-la em casa”, conta Dompieri.
Impressora 3D criou uma pequena peça de xadrez em 25 minutos (Foto: Laura Brentano/G1)
Além dos consumidores finais, as máquinas também estão mais acessíveis aos pequenos empresários e escolas. “O objetivo das companhias menores é apenas visualizar como a peça ficará em 3D. Eles não estão preocupados com o acabamento”, explica Dompieri. “Nas escolas, um professor de Física poderá usar a impressora para criar uma peça geométrica, por exemplo”.







De tiranossauro a beija-flor



Ao testar uma pequena barata-robô, pesquisadores acreditam ter lançado alguma luz sobre a evolução das asas e a origem do voo das aves.

Entre os muitos elos perdidos na história da evolução animal, uma dos mais instigantes é aquele que se acredita existir entre os dinossauros e as aves - sim, a teoria atual afirma que as aves são descendentes diretas dos dinossauros.

A pergunta básica que os biólogos se fazem é: Qual seria a função inicial das asas, uma vez que, em seus primórdios, o animal não saberia usá-las para voar, e elas nem mesmo seriam suficientes para isso?

Em outras palavras, mesmo sabendo que há fósseis de sauros com penas, por que a cega e insensível evolução teria começado a colocar asas em dinossauros?

Equilíbrio e eficiência

A resposta pode ser: para ajudá-los a manter o equilíbrio e se moverem de forma mais eficiente.

Esta é a conclusão de Kevin Peterson e seu professor Ron Fearing, da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.

Eles estavam estudando um pequeno robô com mobilidade similar à de um inseto - o DASH (Dynamic Autonomous Sprawled Hexapod) foi inspirado em uma barata.

Como o andar do robô deixava a desejar, eles resolver instalar asas para ver se isso o ajudaria e ser tão esperto quanto seu modelo inspirador. E as conclusões foram mais interessantes do que os pesquisadores imaginavam.

Embora as asas tenham melhorado significativamente o desempenho do DASH na corrida - acelerando-o de 0,68 metro por segundo (m/s) para 1,29 m/s - isso não seria suficiente para que ele decolasse.

Mas, como o bater as asas melhorou ainda mais o desempenho, os cientistas acreditam que isso seja um reforço para a hipótese de que o voo começou com animais que saltavam de árvores e abriam suas proto-asas para planar.

Além de permitir o planeio, as asas permitem que o robô suba em superfícies bem mais íngremes, passando de uma inclinação máxima de 5,6 graus para 16,9 graus, também condizente com o comportamento de um animal que precise chegar o mais alto possível para saltar.

Interesses conciliáveis

O biólogo Robert Dudley, também de Berkeley, afirmou que a barata robótica não é o melhor modelo para estudar o voo dos pássaros porque ela tem seis pernas, e não duas, e suas asas são de plástico inteiriço, muito diferente de penas.

Por isto, este experimento não é suficientemente preciso para ser incorporado no estudo da evolução.

Mas ele gostou do uso de robôs para estudar a biologia evolutiva: "O que os experimentos conseguiram foi demonstrar a viabilidade de usar modelos robóticos para testar a hipótese das origens do voo."

Então, agora é só construir modelos mais similares aos dinossauros, cujos fósseis preservaram as primeiras penas.

O professor Fearing, por seu lado parece estar mais interessado na evolução dos seus próprios robôs.

"Nosso objetivo maior é dar aos nossos robôs as mesmas capacidades de mobilidade em qualquer terreno que os animais apresentam. No mundo real, há situações onde voar é uma opção melhor do que escalar, e outros lugares onde voar não funciona porque não há espaço suficiente. Nós precisamos de um robô híbrido corredor-voador," afirmou ele.

Talvez um "VelociBot" com penas possa atender aos interesses dos dois pesquisadores.